APL 39 Bruxa por cabrito

Uma mulher vinha do trabalho e encontrou um cabritinho cheio de frio.
 — Tens frio? Anda cá que eu levo-te no meu avental. Levou-o para casa e fez uma fogueira para o aquecer. O cabrito começou a crescer depressa, e a levantar-se e disse:
 — Pus! Pus! Pus! Já ta vi!
 — Credo, Santo Nome de Jesus! Isto é coisa má! — exclamou a mulher.
 O cabritinho largou a fugir e nunca mais se viu.
 Isto devia ser bruxedo. Nunca devemos trazer o que vemos no caminho.

Source
CAMPOS, Beatriz C. D. Tarouca, Folclore e Linguística , Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985 , p.32
Place of collection
TAROUCA, VISEU
Informant
Laurentina da Silva Veloso (F), TAROUCA (VISEU),
Narrative
When
20 Century, 80s
Belief
Some Belief
Classifications

Bibliography