Category: O Diabo
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A caveira a rir APL 1632
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 120 GUIMARÃES (BRAGA)Uma noite ia um aldeão por ao pé do adro da Igreja, quando viu uma caveira. O homem, que era destemido disse para ela que lhe não tinha medo.
“Pois, …
A flôr do feto real APL 826
VILHENA, M. Assunção, Gentes da Beira Baixa, Lisbon, Colibri, 1995, 97 PROENÇA-A-NOVA (CASTELO BRANCO)Zé Carpinteiro queria saber tudo e, para isso, foi armar um altar num vale onde estava um feto real, porque se dizia que, quem colhesse a flor do feto real, …
[A Fraga da Tecedeira] APL 3522
PARAFITA, Alexandre, A Mitologia dos Mouros: Lendas, Mitos, Serpentes, Tesouros, Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2006, 202 Agrobom (ALFÂNDEGA DA FÉ)Há lenda da moura encantada e de tesouros encantados em Agrobom [concelho de Alfândega da Fé], no sítio chamado Fontaínhas, onde aparece a moura a tecer em tear …
A Furna dos Encantados e a sexta-feira de jejum APL 1435
FURTADO-BRUM, Ângela, Açores: Lendas e outras histórias, Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999, 288-289 Corvo (CORVO)Havia no Corvo uma furna muito grande que se estendia por debaixo do chão, no meio das terras onde, frequentemente, os homens passavam ou trabalhavam. Aquele boqueirão medonho, que tinha …
A Invenção dos Moinhos APL 2475
MATOS, Albano Mendes de, Literatura Popular Tradicional na Gardunha, s/l, Edição do Autor, 2004, 36 Alcaide (FUNDÃO)Em tempos muito antigos, o Diabo inventou os moinhos para fazerem farinha dos grãos do trigo, do centeio, da cevada e até da aveia. Farinha para se fazer o pão, …
A lenda da espada enferrujada APL 752
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 155 Sendim (TABUAÇO)No lugar de S. Mamede, em Paradela, há um cabeço e por baixo dele uma gruta, onde o povo costuma dizer que existe um tesouro encantado, guardado pelo Diabo. …
A lenda de Agarez APL 2764
PARAFITA, Alexandre, O Maravilhoso Popular - Lendas, contos, mitos, Lisbon, Plátano Editora, 2000, 100-101 Vila Marim (VILA REAL)Nas fraldas da serra do Alvão habitou há muito, muito tempo, um povo cristão chamado Aragonês por ser oriundo do reino de Aragão, que se dedicava ao cultivo do milho …
A lenda de Dom Fuas Roupinho APL 2445
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , NAZARÉ (LEIRIA)Dom Fuas Roupinho era alcaide do castelo de Porto de Mós e como desde Porto de Mós, embora seja bastante longe, até à costa era quase tudo ermos e florestas …
A mulher que ia a rezar e caiu num poço APL 2803
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , ALIJÓ (VILA REAL)A outra era uma mulherzinha. Uma mulherzinha que também ia pelo caminho adiante a rezar o terço; e caiu dentro de um poço. Não o viu o poço, estava tudo …
[A pata do diabo] APL 1934
AZEVEDO, Ana, A Literatura Oral na Comunidade Emigrante Portuguesa em Montreal, Faro, Universidade do Algarve, 2002, # 164 ALIJÓ (VILA REAL)Há uma pequena aldeia em Trás-os-Montes, no concelho de Alijó, que se chama Franzilhal. Nessa terra há uma marca numa fraga parecida com a pata de um animal.
Conta …
A ponte dos diabrilhos APL 2199
PARAFITA, Alexandre, O Tesouro dos Maruxinhos: Mitos e Lendas para os Mais Novos, Lisbon, Oficina do Livro, 2008, 22 Cimo De Vila Da Castanheira (CHAVES)Havia antigamente um passadiço feito de troncos de árvore a servir de acesso a uma das frentes do Castelo do Mau Vizinho, sendo utilizado pelos habitantes de Orjais quando pretendiam …
A povoação de agarez APL 929
FERREIRA, Joaquim Alves, Lendas e Contos Infantis , Vila Real, Edição do Autor, 1999, 104-106 VILA REAL (VILA REAL)Agarez é uma risonha e soalheira aldeia, alcandorada nas faldas da Serra do Alvão, a oito quilómetros, aproximadamente, de Vila Real. Foi notável pelo artesanato do linho que …
A praga da mulher do jogador APL 2763
PARAFITA, Alexandre, O Maravilhoso Popular - Lendas, contos, mitos, Lisbon, Plátano Editora, 2000, 98-99 Moimenta (VINHAIS)Types: 813, 3025,
O hábito de rogar pragas invocando a figura do Diabo é bastante comum no seio do povo, e, como advertência contra esse tipo de invocação, conta-se na aldeia transmontana de …
A Rocha do Lombo Gordo ou Ponta da Árvore Formosa APL 1277
FURTADO-BRUM, Ângela, Açores: Lendas e outras histórias, Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999, 101-102 NORDESTE (ILHA DE SÃO MIGUEL (AÇORES))Há muitos anos atrás, lá pelo século quinze saía do reino uma nau, devidamente equipada em busca de novas terras o comandante era um homem prudente e sabedor do seu …
[As pegadas de chibo] APL 2969
JANA, Isilda, Histórias à Lareira, Abrantes, Palha de Abrantes, 1997, 49 Constância (CONSTÂNCIA)Uma mulher estava em casa à noite e ouviu, vindos da rua, uns passos estranhos. Chamou a atenção do marido e foi para se aproximar da janela para ver que …
Ave APL 1493
PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de, Portugal Antigo e Moderno, Lisbon, Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão, 2006 [1873], tomo I, p. 257 GUIMARÃES (BRAGA)Já se disse que uma das pontes que cortam este rio se chama de S. João; fica a 6 kilometros ao N. de Guimarães. Quando alguem d’estes sitios …
[borborinheira] APL 2917
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 39 Casegas (COVILHÃ)Isso é uma borborinheira e dizia-se que no meio daquelas folhas e daquele vento estava o demónio.
Lembro-me que, quando se viam dessas coisas, as pessoas avisavam-se umas às outras …
[borborinheira] APL 2918
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 39-40 Casegas (COVILHÃ)Estava um dia na ribeira a lavar a roupa quando veio uma borborinheira e levou-me a roupa que eu tinha estendida em cima da erva. Havia pessoas que chamavam mafarrico …
[borborinho] APL 2926
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 49-50 Vale Da Senhora Da Póvoa (PENAMACOR)Era ainda o meu pai, que no céu esteja, vivo, lembro-me que andávamos nós na ceifa, quando se levantou um borborinho de vento tão forte que levou pelos ares os …
[borborinhos] APL 2913
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 34 Orca (FUNDÃO)É um rodizo, são borborinhos, dão estoiros. Levantam tudo no ar, levam canas. Para os afastar digo: «Fuge, fuge, diabo, da cruz, que lá vem o Menino Jesus.» Mas por …
Diabo nas pontes APL 1653
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 154 GUIMARÃES (BRAGA)O diabo aparece nas pontes. Uma noite passava por uma rapariga, e perguntando-lhe o diabo aonde ela ia, respondeu que servir uns amos a tal casa. O diabo disse-lhe que …
[esponjinho] APL 2927
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 53 Castelo Branco (CASTELO BRANCO)Cá no Palvarinho chama-se esponjinho a um remoinho de vento. Andavam à roda levando tudo no caminho. Formavam-se no verão quando estava para vir uma tempestade. Começavam à roda no …
[esponjinho] APL 2903
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 21 Proença-A-Nova (PROENÇA-A-NOVA)Era uma vez uma mulherzinha que se chamava Maria, que ia por um caminho adiante, no meio de um pinhal, e veio um esponjinho e ela ficou no meio …
[esponjinhos] APL 2930
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 59 Proença-A-Nova (PROENÇA-A-NOVA)As cousas ai tudo a rolar chama-se esponjinhos. Há esponjinhos principalmente no verão. Andam à roda, à roda. Já até tem dado um estouro, que aquilo até mete medo. Um …
[esponjinhos] APL 2928
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 56-58 Mação (MAÇÃO)Vi muitos esponjinhos. Olhe, vou contar-lhe um drama dos esponjinhos... Então, era no moinho de vento, o moinho a trabalhar. Eu andava a trabalhar, estava dentro do moinho. O meu …
[esponjinhos] APL 2916
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 37-38 Salgueiro Do Campo (CASTELO BRANCO)Quando eu ainda era cachopo novo, ia ajudar o meu pai na lavoura. Lembro-me de ver muitos esponjinhos, mas um dia vi um tão grande que tive medo. Era outono …
Fumo transformado em gato negro APL 1619
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 109 GUIMARÃES (BRAGA)Viu-o a Bragança em Santa Clara, às nove horas da noite, quando rezava por cima dos claustros. O fumo era avermelhado; foi descendo rapidamente e, chegando ao chão, transformou-se num …
Lenda da Campainha de Bronze APL 2822
MARQUES, Gentil, Lendas de Portugal, Lisbon, Círculo de Leitores, 1997 [1962], Volume III, pp. 97-101 Monsanto (IDANHA-A-NOVA)Há muito tempo já, governava o castelo de Monsanto um homem duro, resoluto, positivo nas suas acções, mas um tanto descrente das coisas divinas. Como o seu povo tinha por …
Lenda da Fraga dos Cães APL 253
ROSÁRIO, Serafim do, Terras de Vimioso: Retalhos de Literatura Oral, [Vimioso], sem editora, s/d, 97 Santulhão (VIMIOSO)Diz-se em Santulhão, que no lugar do Panascal, em frente a Campo de Víboras, nas ladeiras, do rio Maçãs, há uma fraga, a fraga da “Pita …
Lenda da Moura Encantada em Cabra da Vila de Loulé APL 1821
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Loulé (São Sebastião) (LOULÉ)Outra história [que] vou contar: sobre Mouras e Mouros, evidentemente. Ora, um artista desta vila, desta mesma vila de Loulé, já falecido, ia para casa de seus pais, que ficava …